domingo, 10 de outubro de 2010

EIS A REALIDADE CAÓTICA DA SAÚDE PÚBLICA. EIS A NOSSA REALIDADE!!!

Na postagem anterior, quando digo que devemos refletir sobre a realidade da saúde pública em nosso Estado, quero dizer, ou melhor, as imagens e vídeo falam por si só, o quanto a prática de transferência de grande parte da gestão de hospitais, ambulatórios e laboratórios para a iniciativa privada e todas as outras consequências daí advindas (“quarterização”, por exemplo) têm sido nefastas para a saúde pública, também no Pará, e penaliza grande parte da população que dela depende.
As imagens e vídeo (com imagens exclusivas) mostram o protesto de ex-funcionários do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência – HMEU (um dos 5 hospitais regionais construídos no Estado pelo PSDB e postos para funcionar – com repasse de dinheiro público à administração privada – pelo atual governo estadual – PT). A manifestação ocorreu em agosto desse ano, em plena rodovia BR-316 (corredor de entrada na cidade de Belém).








Os ex-funcionários denunciam uma série de irregularidades trabalhistas que foram supostamente cometidas pela Associação Cultural e Educacional do Pará (Acepa), que é coordenada pelo Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa). A situação se instalou após um novo processo licitatório que concedeu a administração do hospital ao Instituto de Saúde Santa Maria (Idesma), outra OS que passou a controlar a gestão do hospital.
Segundo eles, alguns profissinonais não puderam procurar outro emprego porque ainda estavam com a carteira de trabalho retida na empresa. Além disso, também haveria casos de funcionários que trabalharam por quatro anos na empresa e receberam apenas R$ 400,00... e outras irregularidades, como falta de liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e férias vencidas e não pagas. (assista aos vídeos)








É um retrato fiel da precarização do trabalho que impacta nas atividades de profissionais, cuja prática, daí resultante, acaba sendo marcada pela desvinculação/desafetação do outro (usuário) e de si próprios.

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